Meditação na USP – aulas grátis

Se quiser participar, basta ligar para 98551-8574 (com o Patanga) para fazer a sua inscrição
Você será bem vindo!

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O Centro Sri Chinmoy oferece cursos de meditação em diversos lugares do mundo.
O intuito é compartilhar dicas, experiências e um estilo de vida que possa nos auxiliar com o autodescobrimento e satisfação verdadeira. Frequentemente percebemos que as conquistas mais superficiais que temos no nosso dia a dia não trazem um sentimento de plenitude duradoura. Por isso, mergulhemos fundo para alcançá-la!
Por sinal, começamos um site de meditação na Coréia há pouco tempo. 전주 명상 프로그램.
Em breve teremos um curso de meditação em Campinas.
Se tiverem interesse em participar, basta acessar a página de meditação em Campinas e fazer a sua inscrição.
O curso em Campinas será grátis e aberto.
Esta página mudou para meditação transcendental.

Ele estará no Brasil especialmente para dar os cursos, que serão em inglês, com tradução. Ele dará cursos em São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói
Para participar, acesse a página de contato do
No início de dezembro ofereceremos o último curso deste ano. Todos estão convidados.
Abordaremos exercícios de meditação, técnicas de respiração, mantras e música para meditação.
Também daremos dicas para você ter uma boa meditação e como praticar em casa diariamente.
Para participar das aulas para aprender a meditar, acesse a página de contato de SP.
O príncipe Sidarta concentra-se no inimigo desejo, para solucionar o sofrimento humano e profetiza que “a semente do sofrimento é o desejo”. Isso dá origem a outro questionamento mental. Como vencer o desejo sem desejar? O príncipe tentou resolver esse enigma e após muitas frustrações e sofrimentos, descobriu o ABC do caminho espiritual. O A ele descobre com a “concentração” no desejo, o B quando descobre a “meditação”, que vai além das dualidades do desejar e do não desejar. Finalmente no C, descobre a ”contemplação” que é quando o príncipe contempla o Buda, o Nirvana, a iluminação, a realização e assim por diante. O príncipe Sidarta troca o seu título terreno por um título divino, nos ensinando o “caminho do meio”, evitando os excessos, as extremidades, sendo moderado inclusive nas moderações, para encontrar dentro de si a realização.
O nosso caminho espiritual é o caminho de amar a Deus, mas gosto de citar os mestres e sábios realizados, pois eles são sempre bem vindos para alimentar a nossa inspiração e aspiração. Abaixo uns versos de homenagem ao sábio Buda:
A dor é um fruto amargo
Todo mal tem sua raiz
O desejo é radical
Penetra no coração
E engana-se quem diz
Que o desejo não faz mal
Frustração e sofrimento
É o resultado final.
Existe um antigo caminho
Que o Buda pavimentou
Não tem pedras nem espinhos
Nem sofrimento, nem dor
Dissipa as ilusões
Não há “fracos” nem “valor”
É um caminho de paz
De perdão e de amor.
A semente do desejo
Gera o frutinho da dor.
Ensinamento do Buda
Resolve atribulações
Transmuta o sofrimento
Cicatriza os corações
É o bálsamo dos feridos
Para os famintos o pão
É a água do sedentos
E uma luz na escuridão.
A luz ilumina as trevas
Clareia nossa visão.
Não há culpa nem pecados
Onde impera o perdão
Aos que estão abatidos
Ergam os olhos para a luz
Que traz coragem, vigor
Dissolve as ilusões
A luz é a completude
Do jardim interior.
Dentro do seu coração
Tem um vasto jardim em flor.
– Akrura Bogéa
Tem uma história que ilustra bem o princípio da concentração dos esforços. Talvez vocês já tenham ouvido ela. É uma versão pessoal de uma história com milênios de uso.
Uma pessoa queria cavar um poço para encontrar água. Ela começou a cavar no quintal de sua casa, ainda de manhã, bem cedo. Algumas horas depois, um vizinho reparou e indagou o motivo de estar cavando. “Estou procurando água”, disse o escavador. O vizinho respondeu: “Aqui você não vai encontrar água. É por isso que nossas plantas não crescem bem.” O escavador achou que aquilo fazia sentido. Ele fechou o buraco que tinha feito e começou a cavar em outro lugar, que parecia mais propício. Já no início da tarde, um conhecido o encontrou e perguntou por que estava cavando. Ao ouvir a resposta, ele explicou que aquele lugar não tinha água e sugeriu um novo lugar, juntamente com uma nova explicação de por que seria melhor.
Por fim, começou a cavar o terceiro buraco. Jà anoitecendo, cansado e com as mãos feridas, sangrando de tanto manejar o cabo da pá, ele sentou-se na beira do buraco que tinha feito até então. Sentindo-se inútil, começou a pensar mal de suas capacidades e sentir-se destinado a não encontrar água, a despeito de seus esforços. Mais uma pessoa – um geólogo da prefeitura – chegou. Ele, ao invés de perguntar por que estava cavando, perguntou por que a pessoa estava desalentada. A pessoa explicou toda a história e que já não aguentava mais cavar – apesar de não ter ainda encontrado seu objetivo. O geólogo explicou com um riso. “Ha! Que triste mesmo! Na verdade, em qualquer um dos lugares você teria encontrado água. A questão é que você deveria ter cavado em apenas um dos lugares! Ao cavar diversos buracos rasos, você não chegou em resultado algum. Mas ao cavar apenas um buraco com a profundidade dos três, você encontraria água em qualquer um dos locais.”
Essa é uma parábola que ilustra a necessidade de fazermos algo até o fim para conhecermos o seu sentido real. Existem alguns caminhos verdadeiros levando até a meta. Qualquer um deles terá o mesmo destino. Mas, se você trilhar um deles por um quilômetro e voltar, só para seguir outro por um quilômetro e depois voltar, por fim perceberá que – a despeito do esforço empreendido – você está ainda no ponto de partida. E mais: que o seu tempo, a sua vida e a sua energia já foram gastas nesse processo. Você nem saberá se algum daqueles caminhos realmente o levariam até a meta.
Nós não temos ainda a visão interior para “criar um caminho próprio”. Temos de ter a humildade e sinceridade para reconhecer as trilhas estabelecidas que certamente nos levarão até o destino. Uma vez lá, já saberemos reconhecê-lo.
Music is Eternity’s aspiration. Music is Infinity’s perfection. Music is Immortality’s satisfaction. Aspiration is earth’s birthright. Perfection is Heaven’s birthright. Satisfaction is God’s Vision-Delight. (…) – Sri Chinmoy
Música é a aspiração da Eternindade. Música é a perfeição da Infinidade. Música é satisfação da Imortalidade. Aspiração é o direito de nascimento da Terra. Perfeição é o direito de nascimento do Paraíso. Satisfação é o Deleite-Visão de Deus.
Música animal, música humana e música divina. A música animal afugenta a música humana e deliberadamente ignora a música divina. A música humana é, infelizmente, tentada pela música animal e não possui acesso à música divina. A música divina está sempre ansiosa para purificar o alento da música animal e iluminar a vida da música humana.
Música-som e música silêncio. A música som prepara o músico-buscador para ser parte e parcela da vastidão do céu universal. A música-silêncio prepara o músico-buscador para beber profusamente o deleite-néctar do Sol transcendental. Assim como há dois tipos de música – a música-silêncio e a música-som – também há apenas dois tipos de músicos. Músicos geniais e músicos com talento. Uma vez um jovem aluno foi até o grande compositor Mozart e pediu que lhe ensinasse como escrever um concerto. O compositor pediu ao jovem que esperasse mais alguns anos antes de tentar escrever um concerto. O jovem aluno lembrou Mozart de que ele mesmo só tinha oito ou nove anos de idade quando começou a compor peças maravilhosas. Mozart respondeu que, quando era criança, ele não tinha que procurar outras pessoas para que lhe ensinassem. Já que o jovem aluno precisava de conselhos sobre como escrever um concerto, o conselho de Mozart para ele era que esperasse alguns anos. Assim podemos ver a diferença entre um músico com gênio tremendo e um músico com talento comum.
A música-som podemos criar se tivermos grande talento. Mas, para a música-silêncio, isso não basta. O buscador tem de ser capaz de mergulhar em suas profundezas se quiser compor música-silêncio na lápide de seu coração. Para tanto, ele tem de se consagrar completamente à vida interior, à vida de aspiração, de paz, luz e deleite ilimitados. Deus é o Músico Supremo. Ele toca Sua Mùsica incansavelmente, devotadamente e de forma a tocar a alma. Sua Música nos desperta e eleva. Dois tipos de amantes da música Ele criou. Um tipo tentará estudar e compreender a música, a maior parte do tempo no nível mental. Esses amantes da música apreciam a música de uma maneira mental. Mas existem buscadores que não tem treinamento musical, mas buscam a música que está em seu interior. Eles apreciam a música de uma maneira psíquica. A música que ouvem por vezes vai além da música que outros estudam.
Quando um cantor-buscador canta devotadamente, ele imediatamente sente que é imortal, ou pelo menos que ficará na Terra por muitos e muitos anos. Mas, quando o mesmo cantor-buscador pensa ilimitados pensamentos, o mundo de atividades e problemas inesgotáveis entra em sua mente e a enfraquece. Nessa hora ele vê que a sua morte se aproxima rapidamente. Assim, quando canta devotadamente, ele sente que se tornou um com a Imortalidade. Quando ele pensa, ele sente que está perdido.
Um cantor-buscador sente que, se não tiver música, seu coração não tem alma. Se ele não tem música, sua vida não tem utilidade. Se ele não tem música, sua meta não tem valor. Por quê, por quê, por quê? Porque a música é a aspiração-unicidade da humanidade. Unicidade sem uma melodia plena de alma é cega, surda e inútil. E uma melodia sem unicidade frutífera é como um corpo sem uma alma. Sem aspiração-unicidade, a humanidade nunca poderá alcançar a perfeição. Sem perfeição, a satisfação sempre será um chamado longínquo. Se não há satisfação, a vida não pode ter qualquer valor. É pela satisfação que aspiramos. É pela satisfação que tentamos nos aperfeiçoar. Satisfação é a única existência-realidade de que tanto Deus quanto o homem precisam. Música plena de alma não apenas tem a resposta, mas é a resposta para essa necessidade.
Nossos sentidos são inquietos. Assim, nossa mente sofre. Nossa mente é duvidosa. Por isso, nossos sentidos sofrem. A mente não possui capacidade para prender ou disciplinar os sentidos. Então a música vem ao socorro da mente. Com o auxílio da música, a mente prende e disciplina os sentidos e faz deles instrumentos perfeitos, para que possam ser inundados com paz, luz e deleite das alturas.
Quando a mente está cheia de dúvidas, quando a mente bebe profusamente o veneno-dúvida, os sentidos não têm capacidade para injetar fé na mente. E mais uma vez a música vem ao socorro da mente. Os sentidos são auxiliados pela música para que se transformem e iluminem. Quando os sentidos estão silenciosos e tranquilos, a mente duvidosa é completamente transformada e se torna inseparavelmente uma com o coração, que é todo receptividade. Nessa hora, o nosso Piloto Interior – o Músico Supremo – pode Se manifestar devotada, poderosa e imensuravelmente. Quando Ele se manifesta em e através de nós, a música divina se torna parte e parcela da nossa existência, e nos tornamos perfeita Perfeição. Em e através de nós o Músico Supremo cria um novo mundo. Nos tornamos a música divina, e uma nova visão da Realidade transcendental de Deus opera em e através de nós.
Cada buscador é um cantor e também um músico, pois cada buscador é um amante de Deus e um servidor da Verdade. Aquele que ama Deus e serve a Verdade é certamente um cantor e um músico no Coração de Deus. Aquele que é um amante de Deus e um servidor da Verdade já estabeleceu a sua unicidade com seu Piloto Interior. E essa unicidade, inseparável unicidade, é senão a tudo-ascendente, tudo-iluminadora e tudo-energizante Música de nosso Amado Supremo, que é eternamente o Músico Supremo.
Universidade da Pensilvânia
25 de Abril de 1981
Sri Chinmoy, Sound And Silence, Part 2, Agni Press, 1982.
Estamos oferecendo um curso gratuito de meditação para crianças e adultos em São Paulo. Se tiver interesse em saber mais ou participar, acesse a página
Abaixo, material para meditar com os filhos e irmãos e adultos!
https://vimeo.com/280110113
PDF para download: uma meditacao para criancas
baseado nos exercícios de meditação de Sri Chinmoy, do livro Meditação: Perfeição-homem na Satisfação-Deus
1) RESPIRE TRÊS VEZES BEM DEVAGAR
2) IMAGINE UMA FLOR NO SEU CORAÇÃO POR ALGUNS SEGUNDOS
3) RESPIRE QUATRO VEZES BEM DEVAGAR
4) IMAGINE QUE ESTÁ BRINCANDO NUM JARDIM CHEIO DE FLORES E COISAS BONITAS
5) RESPIRE CINCO VEZES BEM DEVAGAR
6) IMAGINE QUE ESTÁ BRINCANDO NUMA PISCINA COM ÁGUA PRATEADA, MUITO BONITA
7) RESPIRE SEIS VEZES BEM DEVAGAR
8) IMAGINE QUE ESTÁ NAVEGANDO NUM BARCO DOURADO EM DIREÇÃO A UMA PRAIA MUITO LINDA, E QUE TUDO AO REDOR É MUITO BONITO E LUMINOSO – NUVENS, MAR, PRAIA, BARCO E VOCÊ TAMBÉM
9) RESPIRE SETE VEZES BEM DEVAGAR
10) IMAGINE QUE VOCÊ ESTÁ SORRINDO, UM SORRISO MUITO BONITO. PRONTO, ACABOU!
Este livro ensina como os pais podem compartilhar a meditação com os filhos, aspectos educacionais, ABCs da meditação para adultos e crianças e mais. Também possui uma seção de leituras para crianças.
“Para a meditação, ela deve se sentar e ficar tranquila e em silêncio. Quando estiver assim, imediatamente ela sentirá que está meditando. Essa ação concreta a levará a algo que é abstrato. Você pode ensinar uma criança através de ações exteriores, mas não deixe de enfatizar o sentimento interior. Quando começar a sentir alegria, paz e amor, gradualmente ela se tornará a alegria, paz, amor e tudo o mais que estiver sentindo. E quando sente algo, como aquilo pode permanecer abstrato?”
artigo por Patanga Cordeiro, baseado nos ensinamentos de Sri Chinmoy
Se você quiser explicar meditação para uma criança pequena, não tente explicar apenas com o físico. Diga a ela que a oração é algo totalmente diferente de simplesmente ficar de mãos postas e olhar para cima. Diga a ela que a oração é algo que acontece no interior. Mas, se ela quiser enxergar ou sentir isso, precisará ficar de mãos postas. Você pode explicar para uma criança que a oração é algo que ela sentirá quando colocar as mãos postas e falar com Deus. Então, quando ela juntar as mãos e sentir algo no interior – seja reverência, amor, doçura ou suavidade -, a oração não lhe será mais algo abstrato. Será uma realidade.
Para a meditação, ela deve se sentar e ficar tranquila e em silêncio. Quando estiver assim, imediatamente ela sentirá que está meditando. Essa ação concreta a levará a algo que é abstrato. Você pode ensinar uma criança através de ações exteriores, mas não deixe de enfatizar o sentimento interior. Quando começar a sentir alegria, paz e amor, gradualmente ela se tornará a alegria, paz, amor e tudo o mais que estiver sentindo. E quando sentir algo, como aquilo pode permanecer abstrato?
- Sri Chinmoy, A Galaxy of Beauty’s Stars
A primeira coisa que devemos saber antes de ensinar meditação para crianças é se nós mesmos queremos meditar.
Muitas vezes, a idéia de ensinar meditação às crianças vem de um desejo de solucionar uma situação exterior – inquietação, falta de atenção, TDAH, etc. Mas já sabemos da medicina que os remédios não curam doenças. Eles removem os sintomas, e o corpo, quando tiver forças, irá transformar a causa da doença.
Com a meditação é igual. Os problemas do ser humano (sejam adultos ou crianças) vêm de dentro dele mesmo. Se ele estiver disposto a lutar e transformar essas situações, naturalmente isso se refletirá no mundo ao seu redor – incluindo, talvez, as suas crianças e filhos.
No início, o melhor é deixar primeiro que elas o vejam meditar. O coração espiritual das crianças é mais disponível do que o dos adultos em geral e, por isso, ela vai aprender a meditar rapidamente ao observar você praticando. Se ela conseguir ficar quieta, deixe que ela fique sentada com você durante a sua meditação. Mas simplesmente ver você diariamente meditar já será um começo.
Ensinando as crianças através do exemplo é justamente como quando você quiser ensinar qualquer coisa a alguém – desenhar, escrever ou meditar -, você mesmo precisa fazer aquilo. Se disser às crianças que “eu não preciso, mas você precisa” ou “eu posso fazer, mas você não pode”, isso não irá instigar confiança nelas. É como se você estivesse vendendo algo que não compraria.
Para a meditação, ela deve se sentar e ficar tranquila e em silêncio. Quando estiver assim, imediatamente ela sentirá que está meditando. Essa ação concreta a levará a algo que é abstrato. Você pode ensinar uma criança através de ações exteriores, mas não deixe de enfatizar o sentimento interior. Quando começar a sentir alegria, paz e amor, gradualmente ela se tornará a alegria, paz, amor e tudo o mais que estiver sentindo. E quando sente algo, como aquilo pode permanecer abstrato? – Sri Chinmoy
Quando as crianças ainda são muito pequenas, o melhor é ensinar primeiro a oração. Ensine-as a orar, a sentir Deus como alguém muito próximo, a quem elas podem sempre recorrer. Alguém tão próximo que mora dentro do coração delas. Não tente explicar Deus como um homem velho que mora num lugar distante. Essa é a explicação de uma mente adulta que se acredita responsável por si própria. Uma criança deve enxergar Deus como uma criança, um amigo que mora no seu coração e virá brincar com ela.
Recentemente conversei com um professor do ensino fundamental nos Estados Unidos, que é meu amigo e pratica a meditação há décadas. Perguntei a ele sobre a sua experiência em ensinar crianças a praticar meditação, e ele deu as dicas a seguir.
Às vezes as pessoas podem perguntar se TDAH tem cura, se déficit de atenção tem solução. Se podem fazer relaxamento para as crianças pararem de brincar ou colocar músicas para dormir. Mas isso é em primeiro lugar para o descanso dos pais e próximos, e não para o bem das crianças.
O que uma criança precisa saber é que ela é um ser bom e divino. Explique que, como Deus, também ela está destinada a ser divina e bela. Isso fará com que ela se sinta feliz, e possivelmente amada e segura. Isso abrirá portas interiores para que a luz do seu coração e alma venha à tona e tente transformar quaisquer imperfeições do interior.
Os verdadeiros pais ensinam antes de elas perguntarem – Às vezes também as pessoas podem se questionar sobre quando se deve falar sobre espiritualidade com as crianças. A resposta é bem simples: o quanto antes. Se você pensa que a criança deve primeiro crescer para depois escolher que forma de espiritualidade ela seguirá, talvez cresça desacostumada de qualquer coisa e nunca tenha interesse. O nosso dever é sempre fazer o melhor que está ao nosso alcance e de acordo com a nossa melhor compreensão. Se a criança crescer e quiser mudar, então ela terá a maturidade suficiente para escolher o que sente melhor para si nessa hora.
Is God our Father?
Sri Chinmoy: God is our Father if we love our father more than we love our mother. God is our Mother if we love our mother more than we love our father. But if we love our father and mother equally, then God is both our Father and Mother.
Sri Chinmoy, Children: God’s Dream-Blossoms, Agni Press, 1997
Max conversa com Deus:
“Deus, qual é o Seu verdadeiro nome?
“Meu nome de verdade é Max.”
“Esse é o meu nome. Eu não vou dar a Você o meu nome.”
“Então qual nome você quer que Eu tenha?”
“Quero que Você se chame Água.”
“Água! Que ótimo nome. De agora em diante, se você Me chamar por esse nome, Eu responderei.”
“Deus, vou Lhe contar um segredo. A minha mãe me ensinou que o outro nome da Água é Vida.”
“Agora, Minha criança, Eu lhe contarei outro segredo. Um outro nome para Vida é Deus.”
“Posso contar esse segredo à minha mãe?”
“Certamente você pode.”
“Muito obrigado, Deus, por me contar um grande segredo.”
Sri Chinmoy, Children’s conversations with God, Agni Press, 1971